Quebrando a cadência bienal, este ano realizou-se novamente o Le Mans Classic. Depois de termos estado presentes na edição de 2022, regressámos este ano para a comemorção do centenário, com as impressões e imagens de Jean-Luc Despierre.
Texto e fotos: Jean Luc Despierre
Foi o ano do centenário, um acontecimento que não se deve perder de forma alguma. Números surpreendentes: 235.000 visitantes em quatro dias, mais de 800 carros de corrida de 1923 a 2010, mais de 900 pilotos, 150 expositores, 160 clubes de marca ou gerais (o CPAA esteve representado), 9.200 veículos desportivos, diferentes grelhas e corridas de apoio (corridas do Grupo C, clube de corrida Benjafields – Bentley de 1923 a 1932 – corrida clássica da Porsche, lenda das corridas de resistência) e o habitual leilão da Artcurial.
Um pouco de história: a primeira edição aconteceu em 1923. A primeira taça em 1924 foi então chamada de “Grande Prémio de Resistência de 24 horas” Copa Rudge-Whitworth em homenagem ao nome do primeiro patrocinador. Em 1924, um Bentley 3L venceu a corrida. Note-se que a regulamentação da época exigia a instalação no automóvel de todas as peças e acessórios necessários a eventuais reparações, que também deveriam ser efectuadas apenas pelo condutor, daí as rodas sobressalentes a bordo. A Bentley marcaria definitivamente Le Mans com as suas quatro vitórias na década de 1920. No Le Mans Classic, foi possível ver todos estes carros reunidos novamente na corrida de apoio do Benjafiled Challenge, que contou com cerca de 60 automóveis.
Depois de algumas vitórias de marcas desaparecidas como Lorraine Dietrich, Tracta de Jean Albert Grégoire ou a Chenard e Walker, chegaria a supremacia da Alfa Romeo, com os 8C. Depois de uma interrupção devido à Segunda Guerra Mundial, foi o início da glória de uma marca italiana recente: a Ferrari, até à famosa luta com a Ford em 1966 e o seu famoso GT 40 desenvolvido por Carrol Shelby. Depois de 1970 seria o início da era moderna com Porsche, Martini, Alpine Renault, Audi, Matra, Toyota, Peugeot e outros. Quase todos esses vencedores estiveram presentes ou representados por exemplares semelhantes no evento.
Houve espaço para belíssimas exposições temáticas: em primeiro lugar a da Federação Francesa de Veículos Antigos (FFVE) que apresentou automóveis de 17 marcas que correram em 1923, como Chenard e Walker, Brasier, Rolland Pillain, Excelsior, Sara, Corre La licorne, Berlier, Delage, Bugatti, Salmson, Vinot Deguingand entre outros. Houve ainda brilhantes exposições de marcas como BMW, Alfa Romeo, McLaren, De Tomaso e Renault.
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